Notícias Diocesanas

Estamos nos aproximando da finalização do Sínodo da Amazônia. Desde quarta-feira dia 23/10 somente a equipe de redação está trabalhando no texto que será o documento final. Na segunda e terça desta semana os pequenos grupos se reuniram para avaliar o primeiro rascunho que foi resultado da primeira etapa das conversas e discussões destes grupos; a base de discussão foram as intervenções que ocorreram nos primeiros dias, com contribuições dos sinodais.

Evidentemente que o Instrumentum Laboris, assim como a carta encíclica Laudato Si serviram de inspiração para as diversas intervenções. Em uma das falas do Papa Francisco ele pediu que as discussões e contribuições levassem em consideração “o transbordamento”, ou seja, que as ideias e sugestões fossem – de fato – proposições para uma ação concreta daquilo que se está conversando, propondo, assumindo como Igreja de Cristo na Amazônia; que não seja somente mais um documento, mas que este seja um instrumento da ação comprometida com a Pan Amazônia e seus povos.

Nestes dias de “vacância” procuro rememorar, naquilo que escrevi, as diferentes propostas apresentadas na assembleia sinodal. E de tantas propostas a que mais foi repetidamente insistente é a “conversão ecológica”; sendo a conversão temática transversal que implica em âmbitos sociais, culturais, eclesiais, pastorais, inter-religiosos e ecumênicos. Embora a linguagem sobre a Amazônia e suas diferentes realidades não seja uma apenas, mas que exista “amazônias”, o compromisso de todas os povos que a habitam se ocupe de conhece-la, de tornar parte imprescindível, que a amem e que a defendam numa atitude evangélica e profética.

Acredito que, pós-sínodo, existirão muitos desafios. O maior e mais importante desafio será o processo de conversão que atinja nossas vidas pessoal e eclesial, social e cultural. O transbordamento – pedido pela Papa Francisco – é justamente esse processo de êxodo, de caminhada. Acredito que “o novo” proposto pelo Sínodo não cause medo, mas esperança.

Esperança!🙏🏼☺🙌🏼❤

Fraterno abraço,

Revd. Claudio Corrêa de Miranda

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