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23.º Domingo de Pentecostes - Lucas 21.5-19 - 17/11/2019 (Podcast)

23º. Domingo de Pentecostes

Meditação do Evangelho
Lucas 21.5-19

“Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra, tudo será destruído” (v. 6).

A mensagem do Evangelho de domingo nos remete ao anúncio da Parusia, anúncio do fim dos tempos (não do fim do mundo). Os dois últimos domingos do ano litúrgico tem essa característica: “ Novos céus e nova terra”, no sentido de “destruir” aquilo que não é importante e inovar e reconstruir o que é essencial. Mas, o que é essencial na nossa vida cristã? Se formos elencar conforme nossas impressões, creio que o amor é o essencial. Lembro de uma frase de S. Agostinho de Hipona: “A medida do amor é amar sem medida”. Na sequência da narrativa do Evangelho deste domingo Jesus conta como a consequência deste “amar sem medida” se dá: fome, guerras, nação contra nação, perseguição, mortes,... numa linguagem bem apocalíptica. Pois, ao abraçar o amor de Deus, se exige transformação da vida e as estruturas deste mundo (projetos políticos e econômicos) não compreendem este livre amor e preferem a morte à vida.

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Por causa do Evangelho que exige um verdadeiro amor, haverá perseguições aos seguidores de Jesus, inclusive dos próprios parentes, todavia “Ele nos dará palavras de sabedoria” e estás não nos será tirada, pois vem de Deus!

O “amar sem medida” por causa do Evangelho é transformador, renovador e inovador! Quando todas as pessoas tomarem consciência e vivência da menagem libertadora de Jesus acontecerá o fim de um tempo de morte, haverá “novos céus e nova terra”, começando neste mundo e integralmente concluído no Reinado do Senhor.

No final da leitura do Evangelho deste domingo Lucas usa uma linguagem figurada: “Nenhum fio de cabelo de vossas cabeças se perderá” (v. 18), em outras palavras: “Nossa fidelidade e amor será reconhecido por tudo aquilo que fizermos para o bem do anúncio do reinado de Jesus”; fidelidade e amor: perseverar, manter-nos atentos, com a sabedoria divina, capazes de reler nas entrelinhas dos tempos atuais a necessária e urgente atualização da Boa Notícia - mesmo diante dos desafios da missão e do martírio de nossos profetas e profetisas.

O fim dos tempos: de nossa velha mentalidade, de nossas ideias crônicas, de nossas velhas estruturas que não transformam e nem renovam a vida!

Novos céus e nova terra: de uma Igreja em missão, aberta e inclusiva, misericordiosa, que celebra o perdão e a reconciliação, que “ama sem medidas”.

Então: amemos sem medida! As demais coisas são acréscimos de nossos serviços e doação! Perseveremos no amor de Deus!
 
Abraço fraterno,

Voz: Rev. Claudio C. de Miranda