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14º Domingo de Pentecostes - Lucas 15.1-10 (Podcast)

A Reflexão do Evangelho do 14.º Domingo depois de Pentecostes, Lucas 15.1-10
Revdo. Fernando Ponçadilha

JESUS FALA COM PECADORES e ERRANTES

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Meu povo bonito

A paz do Ressuscitado.

Uma palavra de vida

Veja que coisa interessante nesse texto. Jesus está dialogando com gente de má fama. Ninguém é instruído desde criança para interagir com difamados. Até nossos pais nos educam para procurar sempre na redondeza os de “boa família”.

E para piorar, quem está sempre marcando Jesus bem de perto? Seus críticos contumazes: os debochados escribas e fariseus. Murmurando coisas do coração incircunciso contra o Mestre.

Certa feita, na Terra Firme, conversava com um grupo de rapazes na ponte do canal. Quando da retirada, um irmão quadrangular que sempre conversava com o reverendo alertou severamente: “O senhor sabe com quem estava falando? Se o senhor soubesse teria mais cuidado com a sua vida”. Égua! Disse eu. Confesso que fiquei mais confuso com esse tom ameaçador do que querer saber de quem se tratava. O resto disso é que o alarme era maior do que a causa.

Pois, bem. É desafiador conviver com gente muito religiosa sem coração puro. Faz questão de se mostrar exibida, presunçosa e soberba. Sempre se considera com mais gabarito que os outros. E mesmo ante evidências tão céticas e abusadas.

É o caso, por exemplo de hoje, dessas redes sociais. Sentem-se no direito de desmerecer as outras opiniões, julgarem o comportamento alheio sem respeito, negarem valor aos desvalidos, enfim, gente que afirma o perfil selvagem e sem pudor das suas posições na base da retórica grosseira e da ameaça covarde.

Mas, nossa referência é o Evangelho e sua mensagem do Amor Misericordioso. Nosso Deus é tão bom que em Jesus Cristo se revela justo e compassivo, se alegrando mais com aquele que se encontra com a luz e se refaz dos erros, do que os tantos e quantos que já estão convictos de tudo.

A Bíblia diz nessa passagem que há júbilo ante os anjos de Deus por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Portanto, nossa missão neste mundo é ser instrumento desse júbilo de Deus em cada um que se encontra com a verdade a partir da nossa iniciativa de buscar interagir com vidas errantes e necessitadas como fez Jesus. Ainda que isto possa receber reprovo dos fariseus de plantão, porque o Evangelho desprestigia, faz cair do cavalo, desgasta, confronta.

Façamos a oração de Davi no salmo 51. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito reto” e não estaremos distantes da atitude dos santos, que não escolhem pessoas para poder espalhar o perfume dos anjos do Céu.

Os que podem dizer Amém. Digam Amém!

Graças a Deus!

Voz: Rev. Sérgio Augusto Santos da Silva