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1ª Seminário Virtual da Comissão de Sustentabilidade Ambiental e Povos Originários da Diocese Anglicana da Amazônia e lançamento do Manual de Boas Práticas

 

Hoje (05/09 – 19:30) acontecerá nosso 1ª Seminário Virtual da Comissão de Sustentabilidade Ambiental e Povos Originários da Diocese Anglicana da Amazônia e lançamento do Manual de Boas Práticas para as suas comunidades, membros e público em geral. Aberto à todas as pessoas!

A intenção é trazer a discussão para as nossas comunidades, repensando suas práticas diárias sobre reduzir o impacto ambiental, o consumo desenfreado de materiais não reciclados e refletir sobre o nosso futuro comum.

Com a participação de representantes de nossa diocese, vamos construir uma reflexão conjunta sobre a Amazônia, no dia em que se comemora o Dia da Amazônia. Sendo isto parte do nosso jeito de viver a 5ª Marca da Missão da Comunhão Anglicana.

Para participar é muito fácil, basta acessar o canal do Youtube ou Facebook da Diocese da Amazônia, link na Bio ou pelos links diretos abaixo:
www.youtube.com/dioceseamazonia
www.facebook.com/dioceseamazonia

Clique aqui e baixe o Manual de Boas Práticas.

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DAA em Missão no Acre - Agosto 2022

POST DAA VISITA COMUNIDADE 26 08 22 03

Relato da visita pastoral ao Acre | Bispa Marinez Bassotto | Diocese Anglicana da Amazônia - DAA

DAA EM MISSÃO NO ACRE...

- A visita aconteceu nos dias 24 a 27 de agosto de 2022.

24/08/2022 – Nossa Bispa Marinez foi recepcionada pelo nosso irmão Jacimar Antônio da Silva, esteve no lançamento das candidaturas das mulheres negras nas eleições deste ano, e em reunião com Dom Joaquín Pertínez Fernández - Bispo da Diocese de Rio Branco (ICAR). Encontrou-se com a sra. Almerinda Cunha, Coordenadora da Associação de Mulheres Negras - tratando da possibilidade de um projeto conjunto entre a associação e a Diocese Anglicana da Amazônia - DAA.

25/08/2022 – Em visita pela manhã à profa. Zilda Bezerra, Diretora da Federação das Academias de Letras e Arte do Acre, também estavam presentes Rosileni - presidente da associação de moradores e Ted - fogueteiro do Bairro da Base. Conversou com Rosenilson Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Branco e com o pastor Jamil Asfury da Igreja Internacional da Família. No início da tarde concedeu entrevista ao Jornalista Gabriel Rotta do “Gazeta Entrevista” ao vivo, falando sobre a Igreja Anglicana, a presença Anglicana na Amazônia, destacando as ações da DAA, contando sobre o início da caminhada no Acre através da presença de nosso irmão Jacimar da Silva. Ao final da tarde e à noite reuniões com Gabriel Santos, advogado e ativista do movimento LGBTQIA+, e Aisha da Silva Martins, DJ e ativista do movimento LGBTQIA+, falando sobre fé, diversidade, a trajetória da IEAB e a plena inclusão da Comunidade LGBTQIA+ na vida Igreja.

26/08/2022 – Bem cedinho, às 04:30 da madrugada fez viagem para a Cidade de Boca do Acre (Município no Amazonas), às margens do Rio Purus, uma viagem cheia de desafios, 280 km de carro, depois rabeta, subida íngreme, 4km em meio a mata até chegar na terra Indígena Apurinã (Aldeia Camicuã). Lá esteve em reunião com Antônio Apurinã e Letícia Yawanawá sobre o projeto de fortalecimento da Espiritualidade e Medicina Tradicional Indígena, além de reunião com um grupo de mulheres sobre a criação de uma Associação de Mulheres Apurinãs.

27/08/2022 – Em reunião com o Instituto Ecumênico Fé e Política do Acre, na casa de Sr. Manoel Pacífico que contou com a presença de várias autoridades políticas e representantes de diversas tradições religiosas, oportunidade em que falou-se do Ecumenismo e Diálogo Interreligioso e sobre características e história do Anglicanismo, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil - IEAB e da DAA. Ao meio-dia um delicioso almoço com a família de Jacimar e à tarde visitou a residência do Sr. Francisco das Chagas (Chaguinha) e Ângelo onde tratou-se sobre a criação de uma Associação para tratar de questões referentes a violência contra crianças.

Oremos por esta visita pastoral e missionária. Que seja a primeira de muitas. ✝ 😍 🙏

- Confira as fotos desta visita, acessando nossas redes sociais ou no link direto abaixo:

https://www.instagram.com/p/Ch4j85vgUiW/

Promoção do Diálogo Ecumênico e Inter Religioso e Enfretamento aos Fundamentalismos Religiosos

CARD FOSPA2022 MESA5 31072022

Clique aqui para baixar o artigo na íntegra ou faça a leitura abaixo:

MESA 5 – X Fórum Social Pan Amazônico | Belém – PA, 28 a 31/07/2022.
Campus da Universidade Federal do Pará – UFPA

Promoção do Diálogo Ecumênico e Inter Religioso e Enfretamento aos Fundamentalismos Religiosos

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“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender a odiar; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela).

 Estamos na Amazônia! Ela é a mãe de todas, de todos e de todes nós! Por isso: Amazônidas como filhas adotadas e filhos adotados! Dela nos alimentamos – em seu seio materno que é fonte de “leite e mel” – nosso sustento. Com ela cultivamos vidas, valores, espiritualidades, aquilo que chamamos de experiência de fé nas diferentes interpretações nessa circular relação com a vida presente nela.

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Lutar contra a injustiça climática faz parte do Evangelho

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A Bispa da Amazônia na América do Sul diz que as comunidades da sua região estão a sofrer os efeitos do abuso ambiental, uma vez que os seus territórios e casas são varridos pelo aumento da desflorestação e dos incêndios.

A Revd. Marinez Bassotto é a Bispa da Diocese Anglicana da Amazônia, que faz parte da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. A diocese abrange cinco estados da parte norte do Brasil dentro do território amazônico.
A Bispa Marinez explicou porque acredita que a Igreja tem o dever de se opor aos governos e empresas que ignoram o apelo para acabar com a desflorestação e outros abusos ambientais.
Ela disse que os efeitos das alterações climáticas e da degradação e devastação ecológica e ambiental tinham sido dramáticos. Segundo a Bispa, durante a pandemia o governo brasileiro utilizou a crise para aprovar leis e desregulamentação que levaram a um aumento do desflorestamento e dos campos queimados na região amazônica.
“A percentagem de território que foi devastada durante este período aumentou mais de 200 por cento, atingindo um recorde de 810 Km² de desflorestação na Amazônia nos últimos meses. Os incêndios também aumentaram dramaticamente”, disse a Bispa Marinez.
Segundo a bispa, as comunidades ribeirinhas nativas estavam a ser atacadas e os líderes coagidos. “Eles estão a sofrer imenso”, disse. “Verifica-se uma degradação ambiental e um ataque consecutivo às pessoas que vivem nessas regiões, que protegem o ambiente”.
“Nós, seres humanos, temos uma responsabilidade essencial de cuidar da criação. Para nós, cuidar das questões sócio-ambientais nesta região amazônica, que é ser uma Igreja”. E cuidar do ambiente é também ser uma Igreja, e cuidar das pessoas que vivem neste ambiente.
“Para nós aqui na região amazônica, os territórios são como extensões dos corpos dos povos nativos. Fazem parte da sua sacralidade. Assim, quando a criação é degradada, para os nossos povos, os seus corpos também são degradados. É um sofrimento com graves consequências para a espiritualidade das pessoas, com graves consequências para a vida como um todo, e prejudica e viola a integridade da criação de Deus”.
 
Poderia falar-nos das opiniões dos jovens sobre a crise climática e das suas expectativas em relação à Igreja?
“Vejo-os muito mais envolvidos e muito mais empenhados com esta preocupação do que as pessoas das gerações anteriores. No passado, as pessoas não se preocupavam com estes assuntos. Hoje em dia, vejo que os jovens na Igreja estão preocupados, e querem que a Igreja se envolva e seja activa em questões relacionadas com o ambiente”.
A Bispo Marinez disse que os jovens querem trabalhar em prol do ambiente com reflorestação e envolver-se em movimentos de defesa e advocacia para proteger o ambiente.
“É um jovem que quer uma Igreja que viva efetivamente pelo seu compromisso ecológico. Assim, na diocese anglicana da Amazônia, a nossa juventude tem sido a presença da Igreja na vida dos povos nativos, com alguns projetos muito especiais. Um destes projetos é sobre a identidade indígena, e é um projeto de formação com jovens e mulheres indígenas. A juventude da Igreja tem vindo a fazer um curso preparatório para a juventude indígena ir para a universidade”.
Ela disse que dar conhecimento e educação era uma forma de capacitar as comunidades indígenas. “Desde que tenham acesso à informação, também podem fazer ouvir as suas vozes”.
A Bispa disse que uma das expectativas dos seus jovens é que a Conferência de Lambeth coloque a justiça climática sobre a mesa, e especialmente o que está a acontecer na Amazônia.
“Todos os dias aprendo alguma coisa com as minhas filhas”. Todos os dias elas fazem-me ver o mundo de forma diferente. Por isso, a Igreja precisa de olhar e criar espaço para ouvir o que os jovens têm a dizer”.
A Diocese da Amazônia tem vindo a tomar medidas práticas para combater a desflorestação e fazer mudanças. A Bispa Marinez explicou: “Iniciamos um projeto no mês de Janeiro passado chamado Planting Lives. É um projeto ecuménico que visa distribuir mudas de árvores nativas da Amazônia para reflorestação, e sensibilizar os jovens e adultos para a justiça sócio-ambiental na nossa realidade amazônica”.
Ela disse que a distribuição de mudas constituía uma oportunidade para debater a situação amazônica e a necessidade de ações, para pressionar o governo com ações a favor dos povos das florestas. “Tem vindo a acontecer desde Janeiro. Já temos plantas suficientes para realizar o primeiro ato público de plantação”.
 
Como podem os bispos da Comunhão Anglicana ajudar na luta pela justiça climática?
A união de forças para tomar uma posição sobre a justiça climática com os seus colegas bispos é vital, segundo a Bispa Marinez. Ela disse: “Precisamos de juntar as nossas vozes, e fazê-las ouvir em momentos oportunos, como a COP26, e outros eventos que possam acontecer.
“Outra coisa que acredito que podemos fazer é dar voz aos povos nativos. Creio que isto é algo que podemos trazer como uma contribuição específica à Comunhão Anglicana para a discussão global da justiça climática, que é dar voz aos povos indígenas de todo o mundo. E isso é algo que podemos fazer antes de Lambeth, na nossa viagem até lá e também depois de Lambeth”.
A Bispa Marinez disse que acredita que tomar uma posição contra a injustiça climática faz parte de ser discípulo de Cristo.
“Não levanto a minha voz contra as injustiças climáticas, contra as injustiças socio-ambientais, porque faz parte da minha ideologia”, disse ela. “Faço estas coisas por causa do Evangelho.

Créditos/Copyright: https://www.lambethconference.org/

AGORA ESTAMOS TAMBÉM EM MACAPÁ!

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Quer participar de uma igreja segura e que te acolhe como você é? Entrem em contato com o Ponto Missionário da Epifania do Senhor. Venha do jeito que você é! O Senhor te chama e nós te acolhemos.

Projeto Ecumênico Plantando Vidas

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Texto sobre a plantação de mudas – Projeto Ecumênico Plantando Vidas

Na manhã desta segunda-feira, 21 de setembro, dia da árvore – nós da Diocese Anglicana da Amazônia estivemos na sede do Movimento República de Emaús, em Belém, em conjunto com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a Embrapa e mulheres do Bairro Benguí, para participar de um momento que foi ao mesmo tempo prático e místico.

Participamos de uma roda de conversa a respeito da importância do cuidado e da preservação das sementes das espécies de árvores nativas da Amazônia como uma herança e também um legado que devemos preservar e passar para as próximas gerações. Essas árvores geram vida através de suas sombras e frutos e são essenciais para a manutenção de nosso bioma.

Logo após, em um círculo, sob a sombra das árvores plantamos e transplantamos mudas, plantamos sonhos e reafirmamos nosso desejo de caminhar em conjunto plantando vidas.

A Comunhão Anglicana espalhada pelo mundo inteiro faz parte dos movimentos de luta pela justiça ambiental, e estamos vivenciando desde o início do mês de setembro até o dia 04 de outubro na Comunhão Anglicana o Tempo da Criação, tempo de orar e agir por mudança de comportamento, por conscientização e por justiça socioambiental e de conscientizar sobre as mudanças climáticas e de denunciar profeticamente tudo o que destrói a vida em nosso planeta.

Foi muito animador participar desta ação porque como Igreja Cristo firmada nesta região tão diversa queremos somar forças nas discussões sobre a necessidade de cuidar de nossa biodiversidade, de incidir na realidade em vivemos, de construir um novo tempo com maior consciência de que precisamos preservar a natureza e preservar as vidas das comunidades originárias (indígenas, ribeirinhas, quilombolas) vivem em nossa região e que são importantíssimas para a preservação de nossa casa comum. Queremos nos somar nas discussões sobre as mudanças climáticas e sobre os impactos dessas mudanças em nossa biodiversidade e nas vidas nas comunidades em nossa região, também queremos elevar nossas vozes e denunciar os processos de desregulamentação das políticas socioambientais, de sucateamento das instâncias de proteção ambiental e das violações de direitos das populações originárias.

E temos a certeza de que esse foi o primeiro passo de uma jornada – que essas mudas servirão para nos ajudar no resgate da maravilhosa diversidade da natureza que nos cerca (criação de Deus / nossa casa comum), e serão instrumentos também de reflexão, de discussão sobre o que está acontecendo em nossa Amazônia.

Sigamos firmes em nosso desejo de plantar sonhos e plantar vidas!

+Marinez Bassotto

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